Assunto inacabado.
Não sei como ainda não fui bloqueada por você.
E na mesma medida, também não sei o porquê sempre acabo por falar com você.
Talvez porque eu seja retardada ou, por você ter me passado uma primeira imagem tão boa e de uma energia tamanha, que apenas se manteve em minha memória intacto, como a captura de um registro em foto. Pouco saberia dizer sobre ti segundo minha perspectiva, pois sabes bem que na mesma medida conversamos e menos ainda compartilhamos de nós mesmos, contudo ainda lembro desse pouco e me preservo no direito de admirá-lo.
Anos atrás, em minha cidade natal, conheci um rapaz. Participava de um projeto que visava dar treinamento a modelos independentes da cidade e, curiosa, me fiz presente. Ele estava lá para apoiar o trabalho do instrutor e levar a música pra saleta do teatro Castro Alves, fazendo daquele espaço nossa pequena passarela. Acho que até aqui já seria o suficiente para começar a falar sobre sua aparência, mas, acreditem eu pouco entendo de beleza em características físicas, porém se belo ele já era pra algumas pessoas pra mim só passou a ser quando presenciei toda sua energia, oratória, voz e firmeza em transmitir tudo o que pensava. Falante, era o contrário do que sempre fui, mas cada vez que falava me enchia os olhos, ainda que não estivesse medindo seu corpo, pois sua voz conseguiria me atingir ainda que um pequeno sussurro pudesse ouvir.
Sei que enchi a bola do rapaz até agora, mas acontece que ele é muito bom. Não, não se precipitem achando que fui apaixonada por ele, porque nem tempo suficiente nos restou para isso na época. A verdade é que estou aqui, falando dele, por ter sido ele a estrela do meu sonho a noite passada e, acredite, quase não acreditei que depois de tanto tempo ele retornaria a minha memória.
Vocês já perceberam que sou uma enrolada e que se me derem espaço, estarei escrevendo a história detalhadamente, mas sei bem, tem gente que não gosta muito de ler, então serei breve.
Ele, formado em comunicação, viajante mochileiro-caroneiro, falava sobre um de seus roteiros que estava escrevendo para um próximo registro em vídeo de mais uma viagem que compartilharia depois no YouTube. Atenta, esperando o pessoal chegar na porta do teatro, o observava curiosa e como eu sou uma pessoa astuta, o procurei na internet (Até o achei no tinder, mas deu match não kkkkk), mas seu facebook era difícil de pesquisar, por isso tive que adicionar uma pessoa que tivesse um mínimo de ligação com ele. Pois bem, esta é a parte que não me recordo bem, como a maldita conversa começou. HAHA.
Conversamos um tempo, dias antes da próxima vez que o veria novamente por conta da oficina que acontecia aos sábados. Bocó, desajeitada e sempre com aquele ar de timidez, o cumprimentei de forma vaga, o que não nos impediu de trocar mensagens mais que quentes por algumas noites. Daí aconteceram coisas que me obrigaram a marcar uma data para vir morar em Salvador, então marcamos um encontro. Animada, topei!
Topei e topei numa pedra! Me despedia de alguns amigos e reencontrei Wad, que tinha vindo do ES. O moço demorou a terminar um trabalho, então fomos num bar, mas, descontente com o fato de pouco me ver e do meu relato acerca do tão cobiçado mancebo ser a fiel descrição do homem de gelo, ele pegou meu celular e passou a escrever. Eu já tinha bebido algo um pouco forte e pensei que ele estava brincando, porém o resultado foi um belo de um fora que recebi do rapaz depois de tudo que foi escrito [ainda me arrependo de ter te dado o celular, Wad]. Foi assim que fui parar numa festa. Uma das melhores, mas a sensação de assunto inacabado ainda mexe comigo. Quero dizer, não fui eu que escrevi, mas fui forçada a aceitar a consequência sem me justificar.
Acredito que por duas vezes, com dois números diferentes, falei com ele depois de um bom tempo e, assim como o sonho de hoje, nem saberia o porquê de tamanha insensatez. O que vocês me recomendam agora que ele voltou a minha mente, falo ou não falo? Deveria dizer um "oi, sonhei com você" ou pareceria muito estúpida? Bem, escrevi demais e já enchi bastante o saco por hoje, mas veja bem, assuntos inacabados são fardos do "e se" que sempre voltam a tona em nossas mentes, além de serem impossíveis de serem esquecidos ainda deixam a sensação que temos a obrigação de encerrá-los de alguma maneira.
E na mesma medida, também não sei o porquê sempre acabo por falar com você.
Talvez porque eu seja retardada ou, por você ter me passado uma primeira imagem tão boa e de uma energia tamanha, que apenas se manteve em minha memória intacto, como a captura de um registro em foto. Pouco saberia dizer sobre ti segundo minha perspectiva, pois sabes bem que na mesma medida conversamos e menos ainda compartilhamos de nós mesmos, contudo ainda lembro desse pouco e me preservo no direito de admirá-lo.
Anos atrás, em minha cidade natal, conheci um rapaz. Participava de um projeto que visava dar treinamento a modelos independentes da cidade e, curiosa, me fiz presente. Ele estava lá para apoiar o trabalho do instrutor e levar a música pra saleta do teatro Castro Alves, fazendo daquele espaço nossa pequena passarela. Acho que até aqui já seria o suficiente para começar a falar sobre sua aparência, mas, acreditem eu pouco entendo de beleza em características físicas, porém se belo ele já era pra algumas pessoas pra mim só passou a ser quando presenciei toda sua energia, oratória, voz e firmeza em transmitir tudo o que pensava. Falante, era o contrário do que sempre fui, mas cada vez que falava me enchia os olhos, ainda que não estivesse medindo seu corpo, pois sua voz conseguiria me atingir ainda que um pequeno sussurro pudesse ouvir.Sei que enchi a bola do rapaz até agora, mas acontece que ele é muito bom. Não, não se precipitem achando que fui apaixonada por ele, porque nem tempo suficiente nos restou para isso na época. A verdade é que estou aqui, falando dele, por ter sido ele a estrela do meu sonho a noite passada e, acredite, quase não acreditei que depois de tanto tempo ele retornaria a minha memória.
Vocês já perceberam que sou uma enrolada e que se me derem espaço, estarei escrevendo a história detalhadamente, mas sei bem, tem gente que não gosta muito de ler, então serei breve.
Ele, formado em comunicação, viajante mochileiro-caroneiro, falava sobre um de seus roteiros que estava escrevendo para um próximo registro em vídeo de mais uma viagem que compartilharia depois no YouTube. Atenta, esperando o pessoal chegar na porta do teatro, o observava curiosa e como eu sou uma pessoa astuta, o procurei na internet (Até o achei no tinder, mas deu match não kkkkk), mas seu facebook era difícil de pesquisar, por isso tive que adicionar uma pessoa que tivesse um mínimo de ligação com ele. Pois bem, esta é a parte que não me recordo bem, como a maldita conversa começou. HAHA.
Conversamos um tempo, dias antes da próxima vez que o veria novamente por conta da oficina que acontecia aos sábados. Bocó, desajeitada e sempre com aquele ar de timidez, o cumprimentei de forma vaga, o que não nos impediu de trocar mensagens mais que quentes por algumas noites. Daí aconteceram coisas que me obrigaram a marcar uma data para vir morar em Salvador, então marcamos um encontro. Animada, topei!
Topei e topei numa pedra! Me despedia de alguns amigos e reencontrei Wad, que tinha vindo do ES. O moço demorou a terminar um trabalho, então fomos num bar, mas, descontente com o fato de pouco me ver e do meu relato acerca do tão cobiçado mancebo ser a fiel descrição do homem de gelo, ele pegou meu celular e passou a escrever. Eu já tinha bebido algo um pouco forte e pensei que ele estava brincando, porém o resultado foi um belo de um fora que recebi do rapaz depois de tudo que foi escrito [ainda me arrependo de ter te dado o celular, Wad]. Foi assim que fui parar numa festa. Uma das melhores, mas a sensação de assunto inacabado ainda mexe comigo. Quero dizer, não fui eu que escrevi, mas fui forçada a aceitar a consequência sem me justificar.
Acredito que por duas vezes, com dois números diferentes, falei com ele depois de um bom tempo e, assim como o sonho de hoje, nem saberia o porquê de tamanha insensatez. O que vocês me recomendam agora que ele voltou a minha mente, falo ou não falo? Deveria dizer um "oi, sonhei com você" ou pareceria muito estúpida? Bem, escrevi demais e já enchi bastante o saco por hoje, mas veja bem, assuntos inacabados são fardos do "e se" que sempre voltam a tona em nossas mentes, além de serem impossíveis de serem esquecidos ainda deixam a sensação que temos a obrigação de encerrá-los de alguma maneira.
{continua}


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