Aquela noite na Barra
Mais uma noite sendo levada pelo vento. Entediada e sem conhecer ainda a cidade que acabara de me instalar, topei sair com meu irmão e seus amigos. Na verdade um deles fez questão da minha presença, pena que nem toda expectativa é correspondida, não é mesmo?
Fomos acampar numa praia famosa de Salvador, a praia da Barra. No caminho todo foi notável o charme daquele rapaz irritante que não parava de me atrair o olhar. (Para melhor identificação, vou chamá-lo de T). Muito embora eu estivesse saindo pelos motivos ou pessoa errada, o charmoso T fez aquela noite valer muito a pena.
Após nos instalarmos na areia e todos já terem iniciado a noite com um vinho barato, decidimos cair na água. A noite estava radiante, mas a água estava muito gelada pra um mergulho às dez da noite. Naquele mergulho eu não sei quando decidi o que fazer, só sei que sendo guiada por aquele olhar cujo encanto era tão notável quanto o de uma sereia em seu habitat, ignorando tudo o que me levara pra lá, eu me vi em seus braços enquanto o outro moço, decepcionado, se retirava de cena. Me trazendo ainda mais certeza do que estava fazendo, aquele beijo que hoje julgo ser um dos melhores que já provei ao longo dos meus 22 anos de vida, me fez permanecer onde estava.
Pegando minhas roupas na barraca do moço, que irei chamar de R, percebi que estava inconformado e tivemos uma breve conversa, resultando num beijo forçado que me distanciou ainda mais e o fez ter mais raiva do que eu e seu amigo de anos fizemos. Mas se tem uma coisa que não tiro da cabeça desde quando me afastei da minha fase mais sombria, é que não importa o que tem ao meu redor ou a minha frente, sou eu quem fará meu caminho, nem que eu abra um túnel debaixo de tudo, porque é a minha vida e minha liberdade não entrego a ninguém.
Já com T... Fomos pra um lugar mais reservado. Entre pedras e pernas fizemos pausas curtas pra nos conhecermos um pouco. Músico, 14 dias mais velho que eu, um completo galinha e de beijo bom pra caralha. Puta merda! Aquele cheiro, aquele calor, pele, olhar e mãos, cada um desses elementos estava exercendo a função de soma entre o desejo e a adrenalina de estar somente com o céu como teto e a escuridão como paredes. Não sei se foi a força de seus braços ou a delicadeza do seu toque, pode até mesmo ter sido a combinação de tudo isso já citado, mas com certeza a única coisa que posso afirmar é que meu corpo ficou eletrizado e aquela sensação custou a passar.
Ao voltarmos às barracas já pela manhã, descobrimos que os celulares de todos que haviam levado e uma bolsa de uma das amigas de R sumiram e meu irmão, suposto guardião da barraca, havia "morgado" antes de todos e não percebera nenhuma movimentação estranha ao redor dele, uma vez que um sono bêbado é sempre um sono gostoso de mais pra ser atrapalhado, não é mesmo? shuahsuahsuaus. Bem, até hoje não descobrimos como aconteceu. Sem responsáveis e um baita sono(menos meu irmão, claro), voltamos pra casa levando as memórias daquela bela noite insólita.
Fomos acampar numa praia famosa de Salvador, a praia da Barra. No caminho todo foi notável o charme daquele rapaz irritante que não parava de me atrair o olhar. (Para melhor identificação, vou chamá-lo de T). Muito embora eu estivesse saindo pelos motivos ou pessoa errada, o charmoso T fez aquela noite valer muito a pena.
Após nos instalarmos na areia e todos já terem iniciado a noite com um vinho barato, decidimos cair na água. A noite estava radiante, mas a água estava muito gelada pra um mergulho às dez da noite. Naquele mergulho eu não sei quando decidi o que fazer, só sei que sendo guiada por aquele olhar cujo encanto era tão notável quanto o de uma sereia em seu habitat, ignorando tudo o que me levara pra lá, eu me vi em seus braços enquanto o outro moço, decepcionado, se retirava de cena. Me trazendo ainda mais certeza do que estava fazendo, aquele beijo que hoje julgo ser um dos melhores que já provei ao longo dos meus 22 anos de vida, me fez permanecer onde estava.
Pegando minhas roupas na barraca do moço, que irei chamar de R, percebi que estava inconformado e tivemos uma breve conversa, resultando num beijo forçado que me distanciou ainda mais e o fez ter mais raiva do que eu e seu amigo de anos fizemos. Mas se tem uma coisa que não tiro da cabeça desde quando me afastei da minha fase mais sombria, é que não importa o que tem ao meu redor ou a minha frente, sou eu quem fará meu caminho, nem que eu abra um túnel debaixo de tudo, porque é a minha vida e minha liberdade não entrego a ninguém.
Já com T... Fomos pra um lugar mais reservado. Entre pedras e pernas fizemos pausas curtas pra nos conhecermos um pouco. Músico, 14 dias mais velho que eu, um completo galinha e de beijo bom pra caralha. Puta merda! Aquele cheiro, aquele calor, pele, olhar e mãos, cada um desses elementos estava exercendo a função de soma entre o desejo e a adrenalina de estar somente com o céu como teto e a escuridão como paredes. Não sei se foi a força de seus braços ou a delicadeza do seu toque, pode até mesmo ter sido a combinação de tudo isso já citado, mas com certeza a única coisa que posso afirmar é que meu corpo ficou eletrizado e aquela sensação custou a passar.
Ao voltarmos às barracas já pela manhã, descobrimos que os celulares de todos que haviam levado e uma bolsa de uma das amigas de R sumiram e meu irmão, suposto guardião da barraca, havia "morgado" antes de todos e não percebera nenhuma movimentação estranha ao redor dele, uma vez que um sono bêbado é sempre um sono gostoso de mais pra ser atrapalhado, não é mesmo? shuahsuahsuaus. Bem, até hoje não descobrimos como aconteceu. Sem responsáveis e um baita sono(menos meu irmão, claro), voltamos pra casa levando as memórias daquela bela noite insólita.


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