O que o Tinder já me rendeu - Parte 1.

Eu, jovem de 22 anos, magra, negra e ligeiramente alta. "A procura de alguém que me faça desinstalar o aplicativo". dklsdflkdlk. Juro que dentro desse jogo de escolher pessoas baseado em seus currículos virtuais e aparências de instagram, me mantive sóbria, mas não resisti e escrevi essa frase de efeito e algumas outras como: " gosto de conhecer pessoas estranhas ". Bem, vocês podem até achar ridículo, mas essas frases me renderam bons papos no aplicativo!

Comecei a usar o Tinder desde que me mudei pra Salvador e até consegui um namorado usando o App, mas acho bom pular essa parte e deixar pra um outro momento, pois meu objetivo é contar de forma resumida minha experiência de match. Na época que conheci meu ex, ele foi a única pessoa que me encontrei, contudo, após o término me conectei novamente e tive exatos dois encontros(o que foi bastante pra uma pessoa introvertida como eu) e sinto muito alegria ao lembrar que escolhi e fui escolhida por pessoas bacanas que falo até hoje.

Foram dois Henriques arianos gentis/ateus/inteligentes e fofos. Juro que seguem essa linha de personalidade, apesar de um ser de humanas e o outro exatas. O do segundo encontro foi um homem mais velho e não era novidade desde  o App. Pois bem, meu primeiro Henrique tinha como idade no aplicativo 20 anos e disse que completaria 21 em poucos dias. Acreditei eu que não fosse problemático conversar com alguém só um pouco mais novo, e assim o fiz, porém, o jovenzinho me revelou num segundo encontro que estava pra completar 19 e, claro que isso me deixou meio cabrera, mesmo não invalidando o momento bacana que tivemos alguns dias antes da revelação.

Sem estar ciente dessa mentirinha significativa, fui me encontrar com o moço num dos bairros mais longínquos da cidade. Usando um mapa pelo celular e mandando mensagem, cheguei ao destino. Avistei de longe, ele, camisa de roqueiro, pinta de nerd e olhar meigo. Conversamos algumas lorotas e entramos na casa vazia do tio que foi trabalhar, mas deixou a chave nas mãos do sobrinho, mesmo sabendo de suas intenções. Tínhamos um sofá, falamos da vida(trabalho, faculdade - o fato de eu ter 'abandonado' e vivências) e como à flor da pele estava, além do suor, um desejo faiscante reforçado por uma forte conexão, nosso encontro resultou num sexo maravilhoso.
Conversamos até hoje e ele se tornou um bom amigo, mesmo que virtual. Mas aquele dia não deixou de despertar algumas risadas e sensações boas mesmo nos dias atuais.


O segundo encontro foi resumidamente registrado já aqui no blog, na postagem "Uma vez à três". Apesar do foco da postagem ser a 'promiscuidade', fica claro que foi um encontro igualmente satisfatório.


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